Trabalho flexível é uma das prioridades para os brasileiros, aponta pesquisa

Trabalhadores brasileiros valorizam a flexibilidade no trabalho. Descubra como isso influencia a satisfação dos funcionários no Brasil.
Tayrane
22/07/2024 | 1 min

Recentes dados da pesquisa People at Work 2024:A Global Workforce View, da ADP Research Institute, mostram uma dicotomia no mercado de trabalho brasileiro: enquanto mais de 20% dos trabalhadores expressam insatisfação com seus empregos, eles valorizam significativamente a flexibilidade no trabalho. 

O Brasil se destaca globalmente por ter a maior parcela de trabalhadores satisfeitos com a capacidade de trabalhar remotamente (75%) e com a flexibilidade de horários (74%).

A flexibilidade nos expedientes é uma prioridade mais significativa para os brasileiros do que para trabalhadores de outros países. No Brasil, 30% dos trabalhadores priorizam um modelo de trabalho sem dias determinados para ir aos escritórios, comparado com a média global de 25%. 

Atualmente, 57% dos funcionários no Brasil trabalham em regime híbrido, 41% precisam estar presentes nas empresas todos os dias, e apenas 2% atuam completamente em trabalho remoto.

Esses dados sugerem que, embora haja uma alta taxa de insatisfação no trabalho, a flexibilidade em termos de local e horário de trabalho é uma área de satisfação entre os trabalhadores brasileiros. 

A busca por maior flexibilidade pode ser uma resposta à insatisfação geral, apontando para uma possível área de foco para empregadores que desejam melhorar a satisfação e retenção de seus funcionários.

A flexibilidade no trabalho tem se mostrado crucial em um mundo cada vez mais digital e conectado, e o Brasil parece estar na vanguarda desta mudança, com seus trabalhadores buscando e valorizando a capacidade de equilibrar melhor a vida profissional e pessoal.

Salário como prioridade máxima

Apesar da busca por flexibilidade, o salário ainda é prioridade máxima no Brasil. Com 57% dos respondentes colocando os recebíveis como principal fator empregatício. Porém, ainda estamos bem atrás de países como Argentina (70%), Chile (66%) e muitos outros.

Os trabalhadores no Brasil também valorizam a segurança no emprego (35%) e progressão de carreira (34%) mais do que os vizinhos na América Latina.

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