Como criar conteúdos em vídeo para auxiliar sua equipe de vendas e marketing

O planejamento envolvido na criação de conteúdos em vídeo é um processo que requer alguns cuidados. Confira aqui quais são.
Tayrane
07/03/2023 | 10 min
conteúdos em vídeo

A criação de conteúdos em vídeo, seja para campanhas de marketing ou para auxiliar no processo do seu time comercial, é uma tendência muito forte no mercado atual.

Um relatório da Cisco identificou que, para 2019, cerca de 80% de todo o tráfego da internet será relacionado a conteúdos em vídeo.

Além disso, já foi identificado que a elaboração de vídeos bem direcionados ao seu público conduz a uma maior geração de autoridade para a sua marca.

Isso também resulta num maior engajamento de um potencial cliente (lead) no processo de compra, uma vez que tende a elucidar de forma muito mais clara pontos cruciais de seus produtos ou serviços.

Atrelando os benefícios citados acima ao fato de termos um aumento no padrão de consumo desse tipo de conteúdo por parte da população, forma-se um cenário muito propício para trabalharmos com esse formato e colhermos excelentes resultados.

Pensando nessas vantagens, abaixo explico melhor como criar conteúdos em vídeo que colaboram para sua equipe de vendas e marketing.

Como realizar o planejamento básico?

O devido planejamento antes da criação do material é crucial. A criação de um material vazio, que não possua um objetivo claro e estruturado, provavelmente irá frustrar suas expectativas quanto ao retorno.

Alguns pontos que levamos em consideração aqui na Ploomes antes da criação, por exemplo, são:

A quem comunicar?

É crucial uma definição prévia do público que será atingido. Isso é um fator que acaba norteando alguns outros, como os canais de distribuição mais adequados para atingir esse público, a linguagem a ser utilizada e o nível de detalhes a ser explorado.

Se você está focando um público mais técnico, por exemplo, seria de bom tom entrar em alguns detalhes relacionados as viabilidades técnicas do seu produto ou serviço.

Por outro lado, se o seu público não possui um viés tão técnico, explorar detalhes nesse sentido pode ser contraproducente, tirando a atenção da pessoa.

O que comunicar? Em quanto tempo?

É importante ter um foco bem definido do que será passado. É natural que seus times de marketing ou comercial tenham uma série de informações acerca de seus produtos ou serviços. Há, portanto, um entendimento muito elevado frente às soluções ofertadas.

Entretanto, isso não pode resultar em um conteúdo muito extenso. Há um padrão identificado que cerca de 60% dos espectadores abandonam conteúdos em vídeo por volta dos 2 minutos.

Frente a isso, quebrar a sua comunicação de valor e benefícios atrelados em tópicos menores se mostra promissor.

Visto que você poderá fazer um material mais específico e direcionado a um ponto, os esclarecimentos se darão de maneira mais eficiente.

É claro que ultrapassar um pouco o limite de 2 minutos não irá destruir completamente sua comunicação, se o conteúdo for bem direcionado haverá sim um bom engajamento por parte do seu lead.Basta ter cuidado para não ultrapassar muito essa linha.

É importante ressaltar que, nesses casos, estamos falando de vídeos gravados, que tenham um viés de comunicação voltado a informar benefícios e atributos de seus produtos ou serviços.

Formatos como o de um Webinar tendem a ter um tempo de duração consideravelmente maior, por serem uma troca de informação mais completa entre os participantes em uma conferência.

Qual o formato ideal?

Existem inúmeros formatos de conteúdos em vídeo atualmente, mas nesse caso vamos focar em dois específicos: Webinars e vídeos demonstrativos.

Geralmente, Webinars costumam funcionar muito bem para gerar maior autoridade, posicionando sua empresa como especialista em determinado assunto. Você terá mais tempo para expor as informações e a possibilidade de interagir em tempo real com seu público, tirando possíveis dúvidas, esclarecendo pontos específicos etc.

Fora isso, com a devida consistência frente a periodicidade e uma boa campanha de divulgação desses materiais você manterá seu público muito mais engajado, visto que esse conteúdo é online, acontecendo em tempo real em uma data específica.

Caso a pessoa não acesse no momento indicado, ou chegue atrasada, perderá boa parte do que foi passado ou até mesmo o conteúdo inteiro. A menos que você disponibilize a versão gravada para visualizar posteriormente.

Por outro lado, temos os vídeos demonstrativos, que, como citado anteriormente, focam em benefícios, atributos ou funcionalidades específicas de seus produtos ou serviços.

Esses conteúdos costumam funcionar muito bem em campanhas de nutrição dos seus leads, ou até mesmo no processo de negociação, pois podem elucidar detalhes que tenham surgido como objeção, por exemplo.

Os dois formatos são excelentes, a definição de qual será mais viável para você deve ser feita com base no seu objetivo final.

Qual o objetivo final?

Esse ponto na etapa de planejamento inicial pode ser um dos mais importantes.

Definir quem você quer atingir e o que você quer comunicar é crucial. Sem haver uma definição clara do retorno que você almeja, pode te levar a criação de conteúdos em vídeo que, ainda que bons e com informações interessantes, não tenham muita aplicação para sua empresa.

Como o foco central da criação desses materiais é ter uma maior conversão, gerar autoridade, etc., é importante saber exatamente qual dos pontos você quer atingir. Assim você terá maior facilidade na distribuição, além de uma forma mais direcionada de calcular o seu ROI.

Pense bem no seu momento atual e o que seria mais interessante ter como foco, pois isso irá te dar maior clareza na identificação do seu objetivo final.

Como é a execução?

A execução está diretamente atrelada ao formato escolhido. Cada formato possui suas particularidades frente a gravação, equipamentos e como estruturar.

Webinar

Caso você tenha optado por um Webinar, naturalmente você terá ao menos duas pessoas envolvidas, o que requer câmera e microfone para que vocês possam aparecer, dialogar e passar as informações que precisam, por exemplo.

Além disso, é muito importante que vocês escolham uma boa plataforma para transmissão, garantindo estabilidade durante todo o processo. Recomendo a leitura de um artigo feito pela EadBox a respeito de algumas plataformas e a avaliação feita por eles sobre cada uma.

É evidente que a qualidade de áudio e vídeo deve ser boa. Entretanto, não há necessidade de se apegar demais a isso, tendo um nível de exigência muito elevado.

Alcançar a clareza nesses dois tópicos, a ponto de deixar os conteúdos em vídeo compreensíveis, já é suficiente. Dedique o tempo adicional a um bom planejamento do que será comunicado nesses materiais.

Como se trata de um formato ao vivo, a execução em si já ocorre de forma simultânea à distribuição, portanto, é muito importante que exista um planejamento prévio dos principais tópicos a serem abordados.

Destaca-se também que os mesmos sigam uma linha lógica de transição, evitando cortes bruscos de assunto, assim como garantia de uma boa fluência.

Caso isso não seja feito, não haverá tempo hábil para recuperar esse material e corrigir, o que provavelmente trará um resultado negativo.

Conteúdos demonstrativos

Em conteúdos demonstrativos, por outro lado, há uma maior margem de tempo para realizar a gravação do material. Nesse sentido, é possível experimentar mais e chegar no ponto ideal entre a dedicação de tempo frente a qualidade atingida.

Caso trabalhe com produtos físicos, é altamente recomendável que você tenha uma equipe especializada atuando no projeto, pois como se trata de ambientes físicos, é necessário ter o correto controle frente a iluminação do ambiente, fluência para demonstração dos atributos, etc.

O mesmo pode se aplicar, de certo modo, a serviços. Ainda que não sejam produtos físicos, você pode elaborar conteúdos em vídeo mostrando a execução na prática, ou até mesmo breves animações que expliquem como funciona.

É claro que esse é o único ponto que deve ser delegado. As informações em si e o que deve ser exposto devem ser elaborados por sua equipe, que domina muito mais o assunto e saberá a melhor maneira de passar o mesmo. Da mesma forma eles têm conhecimento de quais são os pontos principais a serem abordados.

Caso você trabalhe com softwares, como a Ploomes, é muito positivo trabalhar com ferramentas que capturem imagens de telas. Assim, é possível capturar a ferramenta em funcionamento com uma narração simultânea.

Um exemplo é esse nosso vídeo que demonstra as principais funcionalidades do Ploomes em 2 minutos:

As opções de softwares para captura de imagens da sua tela são inúmeras e muitas delas com um alto nível de qualidade, como pode ser visto nesse material da iSpring.

Como é a distribuição?

A distribuição é um tópico que merece um conteúdo a parte, pois pode variar muito dependendo do seu mercado. O que podemos sugerir de maneira resumida é que você avalie as seguintes possibilidades:

  • Plataformas que concentram a maior parte do seu público alvo;
  • Distribuição direta através de campanhas de e-mail marketing;
  • Mídias especializadas;
  • Redes sociais;
  • Blog de sua empresa;

Todas essas frentes podem trazer um bom retorno. Entretanto, cada caso será muito específico para o seu negócio, cabendo ao seu time de marketing realizar estudos e testes de viabilidade, identificando o que seria mais indicado.

O que podemos sugerir é a adoção de uma prática, hoje muito comum aqui na Ploomes, que demonstrou um ótimo resultado: o direcionamento de materiais específicos de algumas funcionalidades de nossa ferramenta para quem demonstra interesse no processo de vendas.

É evidente que essa é uma distribuição mais pontual, na qual o envio é feito ao longo das últimas etapas da jornada de compra da pessoa caso necessário.

A ideia com esses conteúdos em vídeo é justamente tirar dúvidas pontuais e dar maior segurança frente as possibilidades do Ploomes. Um exemplo é o nosso material de automação de documentos:

Por fim, o ideal é que você experimente a distribuição, metrifique e entenda o retorno em cada canal, certamente encontrará um que funcione melhor para o seu mercado.

Como calculo meu retorno?

Isso depende do seu objetivo, como mencionado em tópicos anteriores. Caso seu objetivo seja gerar maior engajamento e atrair uma maior audiência para seus conteúdos em vídeo, por exemplo, algumas métricas interessantes de se avaliar são:

  • número de visualizações;
  • tempo de permanência total no vídeo;
  • compartilhamento do material em redes sociais;
  • o feedback de quem assistiu.

Todos esses pontos demonstram uma boa adesão ao material. Contudo, não esqueça de criar uma cadência constante de elaboração de conteúdos e compartilhamento dos mesmos, do contrário, todo o engajamento que conseguiu vai cair com o passar do tempo.

Caso seu objetivo seja a geração de leads ou conversão, avalie com seus novos leads como eles conheceram sua empresa. Isso já dará uma boa base com relação a efetividade desses materiais para a atração de novos possíveis clientes.

Posteriormente, avalie a conversão e a receita gerada frente ao custo para a produção dos materiais, assim você entenderá se foi de fato efetivo ou não.

O que fazer a partir de agora?

É claro que essas são dicas simples de uma estratégia de produção de conteúdos em vídeo.

Elas podem te ajudar a nortear uma produção inicial, mas o essencial a partir de agora é que você comece a elaborar alguns materiais. Teste a divulgação e adesão do seu público alvo, colha os resultados e aprimore.

Como citei em vários momentos nesse texto, cada segmento possui suas particularidades e, acima disso, a sua empresa possui diferenciais e especificações que só vocês podem explicar da melhor maneira possível.

Com isso em mente, você não encontrará uma fórmula ideal para o seu negócio, sendo necessário criar uma cultura de constantes testes e adaptação desses conteúdos.

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