Metodologia Ágil na Ploomes: como os nossos desenvolvedores garantem eficiência e agilidade

A metodologia ágil é um método que visa aumentar a eficiência e a efetividade de equipes de desenvolvimento. Veja como aplicamos ela aqui!
Henrique
18/09/2019 | 6 min
metodologia ágil organização

Oferecer uma plataforma completa e personalizável exige uma equipe capacitada e bem integrada. Dessa forma, os desenvolvedores da Ploomes passaram a utilizar a metodologia ágil como forma de aumentar a eficiência e ampliar as melhorias na ferramenta.

Confira abaixo como nossa equipe de produto organiza o processo de desenvolvimento do Ploomes para oferecer as melhores otimizações e funcionalidades para nossos clientes.

Método tradicional de programação

Até pouco tempo atrás era muito comum ver projetos de programação feitos a partir de um modelo cascata.

Esse modelo estabelecia que todo projeto deveria ser definido a partir de fases sequenciais, partindo do mais básico para o mais complexo. Depois, seria de responsabilidade da equipe contratada cumprir com os prazos para o desenvolvimento de cada uma das características do programa.

Embora o modelo cascata pareça ser simples, muitas vezes ele não era cumprido. Como o esboço inicial não levava em conta os problemas e atrasos que poderiam ocorrer em qualquer fase do desenvolvimento, frequentemente os prazos não eram obedecidos.

Isso impactava negativamente no andamento, porque um único atraso levava, ironicamente, a um efeito cascata de atrasos.

Então o que poderia ser feito para garantir que o projeto fosse cumprido no tempo certo?

A metodologia ágil como orientação para projetos

A Ploomes, assim como muitas empresas de tecnologia, notou as falhas do modelo cascata e começou a buscar novos métodos que oferecessem melhores resultados.

O modelo que é aplicado atualmente tem como inspiração o Scrum, uma das principais metodologias ágeis.

Nesse modelo a equipe trabalha alinhada, fazendo encontros diários, onde todos falam o que fizeram e o que planejam fazer em seguida.

Assim, todos sabem qual é o andamento real do projeto de desenvolvimento, gerando prazos mais assertivos.

Neste método, tudo que precisa ser realizado fica em um Product Backlog, ou seja, numa lista de requisições que precisam ser desenvolvidas. Se compararmos com o modelo cascata, ele seria o escopo do projeto.

No backlog do modelo Scrum, no entanto, os itens dessa lista vão estar divididos em duas hierarquias: épico ou story.

Épicos e stories

O épico é um aglomerado de funcionalidades a serem desenvolvidas para a aplicação que cumprem com um mesmo objetivo. Cada uma dessas funcionalidades vão ser os stories, que podem ser lançados separadamente ou em conjunto com os outros itens de seu épico.

No modelo utilizado pela nossa equipe, cada desenvolvedor toma a iniciativa de desenvolver cada um dos stories disponíveis, sendo um modelo de autogestão.

Assim, se for necessário configurar o banco de dados, os especialistas em back-end que vão iniciar aquele projeto, se for para configurar um botão que precisa aparecer em uma página, então um especialista em front-end que vai tomar o projeto para si.

Como nem sempre as stories vão envolver apenas uma dimensão do produto, esse método permite uma abordagem multidisciplinar.

Para tornar esse processo mais dinâmico, a Ploomes utiliza o Asana, um gerenciador de tarefas com integração plug-and-play com o CRM.

Contudo, isso não significa que cada um faz aquilo que achar melhor. Antes são definidas as prioridades sobre o que precisa ser feito.

Como são definidas as prioridades do backlog?

Todo trimestre os desenvolvedores da Ploomes se reúnem para definir os épicos a serem desenvolvidos e os respectivos stories que os tornarão possíveis.

Depois, são definidos o tempo para cada story e a sua importância. Esses dois valores (tempo e importância) são transformados em números para que, a partir da soma dos valores dos stories de cada épico, a equipe tenha uma visão clara de quais itens tem um maior valor de urgência.

Manter essa visão clara para todos é o segredo de tornar essa metodologia ágil efetiva. Porque assim é possível definir prioridades a partir de dados objetivos.

Quem define a importância de cada item dessa lista é o Product Owner. Ele é o especialista que entende as necessidades dos clientes, a partir dessa noção, classifica as urgências do backlog a partir de uma nota de 1 (nada urgente) para 10 (muito urgente).

O tempo¸ por sua vez, é definido de forma coletiva por meio do Planning Poker.

Planning Poker

O planning poker é uma metodologia ágil de planejamento baseada em votações por meio de cartas

Durante as reuniões trimestrais, todo participante vai contar com cartas numeradas com os valores da sequência de Fibonacci de 1 até 21.

Conforme cada story é apresentado para votação, cada participante vota com uma dessas cartas de acordo com sua opinião sobre o tempo que vai tomar para aquele story.

O uso do baralho de votação serve como um meio para impedir que uma pessoa influencie o voto das outras. Dessa forma, os participantes só sabem o valor votado por cada um depois que as cartas foram reveladas.

Outro fator importante para eliminar decisões enviesadas é que não existe um “voto vencedor” pela maioria. O valor é definido pela média dos votos e, caso haja uma grande discrepância entre os valores votados, cada participante argumenta sobre o porquê daquele voto e é feita uma nova votação.

Embora esse método pareça teoricamente complexo, conforme a equipe avança no desenvolvimento, o processo fica cada vez mais dinâmico. Eliminando a necessidade de discutir cada um dos itens a serem realizados, as decisões são tomadas de forma muito mais rápida e assertiva.

Por fim, com todos os valores de tempo dos stories definidos, é feita a soma de cada grupo de stories por épico (considerando tanto tempo quanto importância) e a equipe tem a prioridade do backlog definida.

Cumprindo com o backlog por meio da metodologia ágil

Definidas as prioridades, o time pode agora agir, de fato, no desenvolvimento. Para fortalecer o acompanhamento real desse processo, são feitos os sprints.

O sprint é um tempo definido pela equipe (no caso da Ploomes, de uma semana) para realizar um certo conjunto de stories e que é organizado por meio de um kanban. Depois, ao final dessa semana, os resultados são testados e analisados.

Dessa forma, a equipe tem um registro semanal (reforçado pelas reuniões) que permite a otimização do processo de desenvolvimento. O resultado é um desenvolvimento crescentemente rápido e assertivo para que o Ploomes esteja sempre atualizado para nosso clientes.

É possível dizer que metodologia ágil aplicada pela nossa equipe não é muito diferente daquilo que praticamos em vendas. Planejar, agir, mensurar e corrigir são requisitos para o controle de qualidade de qualquer tarefa e manter esse acompanhamento da forma mais dinâmica possível é fundamental.

Desenvolvimento mais rápido para desenvolver melhor

A metodologia ágil, assim como outros métodos lean, podem e devem ser apoiados por ferramentas que garantam o registro de tudo o que foi feito. Por isso, da mesma forma que o Ploomes é crucial para nosso time de receita e implantação, o Asana é importante para nossos desenvolvedores.

Os comprometimento de cada membro também é parte essencial do desempenho, não só da nossa equipe de produto, como de vendas, marketing e atendimento. Ao criar processo dinâmicos e eficientes podemos garantir o elemento mais importante da Ploomes: a satisfação de nossos clientes.

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