É quase impossível que ao navegar pelas redes sociais, como Instagram, Facebook e LinkedIn, assistindo vídeos no YouTube ou uma aula em algum curso de ensino técnico/superior, você nunca tenha se deparado com a expressão “inteligência emocional”. Importante no contexto atual do mercado de trabalho, ela se caracteriza pela maneira como um profissional lida com as suas emoções.
Para você que está cansado de ouvir milhares de definições sobre o assunto, uma mais complexa do que a outra, a Ploomes preparou o conteúdo a seguir para esclarecer, de uma vez por todas, o que é inteligência emocional e como desenvolvê-la.
Por meio de exemplos e definições simples, entenda como controlar seus sentimentos é um diferencial valioso para a sua profissão e também para a cultura organizacional da empresa.
O que é inteligência emocional?
Imagine a seguinte situação: é sexta-feira, 17h, e falta apenas 1h para o expediente encerrar e o fim de semana começar. Eis que você está trabalhando na sua mesa, já ansioso para chegar em casa e passar um tempo com as pessoas que ama, quando um de seus funcionários entra na sua sala e diz que há um problema grave com um cliente, que precisa ser resolvido urgentemente.
Você, mesmo que descontente com a situação, toma conhecimento de tudo o que está havendo e começa a trabalhar em cima de uma solução. Irritado, afinal é uma sexta-feira e você só quer ir para casa, respira fundo e consegue resolver o problema. O seu cliente fica satisfeito e você sai da empresa com uma sensação de alívio por tudo ter dado certo.
O exemplo acima é perfeito para descrever o que é e como funciona a inteligência emocional. Esse controle das emoções característico, inclusive, é um fator relacionado diretamente com o sucesso de muitos profissionais. A capacidade de gerenciar os sentimentos de maneira inteligente foi tema de uma pesquisa realizada pelo renomado cientista Dr. Travis Bradberry.
A inteligência emocional e o sucesso dos profissionais
Conforme a pesquisa realizada por Travis Bradberry, que além de cientista é um escritor famoso, responsável pelo best-seller Emotional Intelligence 2.0, a inteligência emocional é responsável por cerca de 58% da performance de um profissional. Segundo o autor, ela é uma das principais habilidades consideradas pelo mercado de trabalho na atualidade.
A Talent Smart, empresa responsável por avaliações, treinamento, certificações e coaching de inteligência emocional, também realizou uma importante pesquisa sobre o tema. De acordo com os resultados, em torno de 90% dos profissionais entrevistados e com melhor desempenho no teste aplicado, têm níveis altos de controle das emoções.
A inteligência emocional faz parte de um conjunto de habilidades interpessoais chamadas de soft skills. As soft skills, ao contrário das hard skills, permanecem no campo da subjetividade, sendo praticamente impossível mensurá-las de alguma forma. Ocorre, no entanto, que elas são fundamentais para determinar a maneira como um profissional lida consigo e com os outros em diferentes situações.
Quem é o pai da inteligência emocional?
Voltando um pouco no tempo, é importante ressaltar que, mesmo que o conceito de inteligência emocional seja um dos pilares do mercado de trabalho moderno, ele não surgiu nesta década, tampouco neste século. A criação do termo “inteligência emocional” se deu por volta de 1990, pelas mãos dos pesquisadores Peter Salovey e John Mayer.
Sua popularização, no entanto, veio apenas cinco anos mais tarde, em 1995. A isso se deve o trabalho fundamental do psicólogo Ph.D Daniel Goleman, que no mesmo ano publicou o livro Inteligência Emocional. É dele a definição mais aceita sobre o assunto, que destaca que “ser emocionalmente inteligente é ter a capacidade de gerir suas próprias emoções”.
Goleman também enfatiza que a inteligência emocional pode ser desenvolvida em uma pessoa por meio de cinco características que ele classifica como habilidades-chave.
Quais são as habilidades-chave da inteligência emocional?
As cinco habilidades-chave da inteligência emocional são: autoconhecimento; autocontrole; automotivação; empatia; e relações interpessoais. A seguir, explicamos detalhadamente como funciona cada uma delas.
Autoconhecimento
O ponto de partida para uma pessoa trabalhar a inteligência emocional em si mesma é o autoconhecimento. Essa prática consiste em reconhecer as próprias emoções e compreender as forças e limitações que cada uma exerce. Olhar para si mesmo antes de olhar para os outros é fundamental.
Isso vai ajudar você nas próximas decisões que precisar tomar ou nas situações de estresse em que se encontrar. Reflita: você é uma pessoa mais calma ou irritada? Com que frequência você perde a paciência? Quando está irritado, você consegue se controlar ou acaba descontando nas pessoas?
Autocontrole
O autocontrole é basicamente uma continuação do autoconhecimento. Como você controla as suas emoções é um dos pilares para determinar o seu sucesso profissionalmente. Independente da área em que atua, sempre haverá dias estressantes e situações desconfortáveis.
Identificar os gatilhos e impulsos emotivos faz parte de um processo de contenção, assegurando que nenhuma palavra será dita ou atitude será tomada em momento inapropriado. Lembre-se de que um segundo de descontrole é o suficiente para prejudicar sua carreira ou o relacionamento com algum cliente.
Automotivação
Você já deve ter ouvido a frase: “o que lhe motiva a levantar da cama de manhã?”. A automotivação é sobre encontrar aquilo que impulsiona a sua busca pela satisfação pessoal. Ela pode vir em formato da realização de um sonho, alcance de uma meta importante, fechamento com um novo cliente, entre outras possibilidades.
É importante destacar que pessoas motivadas costumam render mais e produzir com melhor qualidade no trabalho. Algo importante tanto para gestores quanto colaboradores.
Empatia
Empatia é uma habilidade-chave não somente para o comportamento de uma pessoa no mercado de trabalho, mas na vida pessoal. Ser empático é sobre se colocar no lugar do outro, reconhecer as dificuldades enfrentadas pelas outras pessoas e, sempre que possível, fazer o máximo para ajudar a resolver os problemas.
Relações interpessoais
Por relações interpessoais entende-se a habilidade de se relacionar com as outras pessoas. Essa é uma soft skill fundamental para quem lidera uma equipe ou uma empresa, sendo porta de entrada para uma comunicação mais responsável, aberta e assertiva. Quem tem boas relações interpessoais consegue levar a vida de um jeito mais leve e feliz.
Benefícios da inteligência emocional
Agora que você conhece a história da inteligência emocional, o que ela é, para que serve e quais são suas habilidades-chave, pode ser que ainda tenha dúvidas quanto aos benefícios reais dessa prática na vida de uma pessoa.
Abaixo, listamos as vantagens que uma inteligência emocional bem desenvolvida é capaz de gerar.
- Melhoria na gestão pessoal;
- Facilidade para resolução de conflitos no trabalho;
- Auxilia outras pessoas a resolverem seus problemas no trabalho;
- Auxilia no desenvolvimento profissional;
- Aumenta a produtividade e satisfação no trabalho;
- Colabora para a manutenção de uma boa saúde mental;
- Garante uma vida mais tranquila.
Como aplicar inteligência emocional em vendas?
O mundo das vendas costuma ser bastante complexo e envolve situações de muita pressão e estresse. Neste cenário, aplicar a inteligência emocional é uma garantia de controle das emoções, algo que vai contribuir de forma direta e relevante para determinar o sucesso de uma negociação com um cliente, por exemplo.
Os princípios para usar a inteligência emocional em vendas são os mesmos citados anteriormente: autoconhecimento; autocontrole; automotivação; empatia e relações interpessoais. Ter isso em mente vai fazer com que a relação com o cliente seja mais leve e amistosa e, consequentemente, aumente as chances de obter bons resultados.
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