Sabe aquele relatório obrigatório de vendas — ou qualquer outra área — que muitos profissionais precisam entregar no fim do mês?
É bem comum deixar que os dados sejam de responsabilidade apenas de quem é da área de exatas. Os demais, acabam ignorando o tal “data-driven”. Relatórios e dados acabam se tornando uma obrigação ou até mesmo algo esquecido.
Para começar a falar de ferramentas data-driven, é preciso entender o conceito. Então, vamos por partes.
Data-driven é um conceito estratégico onde os dados são utilizados para orientar a tomada de decisões. Muito técnico? Isso significa não tomar uma decisão com base no “eu acho que…”.
Já as ferramentas data-driven partem do mesmo princípio. E é isso o que você vai ler neste artigo. Algumas ferramentas que ajudam a sua empresa a tomar melhores decisões.
Como incentivar a cultura data-driven dentro da empresa?
Bom, você deve estar pensando: “mas como fazer com que todo mundo pense em dados no meu time, ou onde trabalho?”.
Uma coisa é certa: isso não vai acontecer de uma hora para outra. Você também não precisa forçar para que isso aconteça, mas sim, implementar pequenas ações no cotidiano dos times.
Ter uma cultura data-driven é mais do que um time que faz e apresenta relatório no fim do mês. É ter um time que entende a importância dos dados e que tudo o que faz tem um porquê e desafia as decisões baseadas em suposições.
As empresas que implementam essa cultura em seus negócios têm previsões mais confiáveis, adaptação rápida às mudanças, eficiência na tomada de decisões, além de incentivar a inovação.
Mas como começar?
1. Organize os dados
Toda empresa tem uma centena de dados, de diferentes origens. Porém, nem todas as pessoas têm acesso a eles.
Certamente existem dados que precisam ser preservados e mantidos apenas pelas pessoas C-levels da empresa. Mas, e os demais dados?
Por exemplo, uma pessoa de marketing deve ter acesso a todos os dados pertinentes à área. Quem é responsável pelo CRM pode saber o que se passa com os anúncios e assim por diante.
É muito comum os dados ficarem concentrados em pessoas específicas da área, mas não é o ideal. Todas as pessoas precisam saber do impacto que suas atividades causam. Comece a partir disso.
2. Capacite os times
Quando o assunto é capacitação para a cultura data-driven, você não precisa ir tão longe. Use os dados como o norte dos seus times em conversas do dia a dia.
Por exemplo, em uma reunião, mostre a situação atual e aonde vocês precisam chegar. Desmembre isso em metas diárias, por exemplo.
Quando uma nova ideia surgir, peça que o time busque dados em pesquisas ou benchmarking de mercado. Se não tiver nenhuma informação, peça que eles desenvolvam hipóteses e documentem resultados.
Por fim, os relatórios. Eles podem existir no fim do mês, sem nenhum problema. Mas também, é extremamente importante que todos olhem para os resultados diaria ou semanalmente, em vez de apenas uma única vez.
3. Use ferramentas que facilitem a análise de dados
Muitas ferramentas existentes no mercado foram feitas para pessoas que não são da área de “dados”. Por isso, a maioria se vê desencorajada a usar, falar e até pensar neles como algo essencial para o negócio.
Por isso, pense em ferramentas simples que facilitam a análise de dados quando necessário. No próximo tópico você vai saber sobre algumas delas.
5 ferramentas data-driven que você deveria usar
Além de facilitar a análise de dados, algumas ferramentas fazem com que a cultura data-driven se estabeleça na empresa.
1. Web analytics
A análise web é o processo de mensurar, coletar, analisar e relatar dados sobre a navegação e as interações online dos usuários.
Ou seja, estruturar e coletar dados para entender como o público se comporta no universo digital.
Como os consumidores de todo o mundo geram enormes quantidades de dados a qualquer momento, precisamos saber como analisar essas informações para tornar nossas ações mais acertadas.
Por exemplo, se os usuários estão acessando e saindo de uma de suas páginas logo em seguida, você poderá fazer essa análise e tomar decisões baseadas em dados.
Ou se você recebe muitos acessos em seu site, mas as pessoas não estão fechando a compra. O que isso pode significar? Bem, existem algumas hipóteses, mas somente os dados vão confirmar isso.
Uma das ferramentas mais conhecidas e confiáveis de web analytics é o Google Analytics. Nela, os dados sobre a jornada do usuário estão disponíveis até em tempo real.
2. Análise nas redes sociais
As ferramentas data-driven também estão disponíveis no universo das redes sociais. Elas ajudam os profissionais a encontrarem novos conteúdos, aprenderem sobre a concorrência, entenderem o que os usuários estão falando da marca e analisarem resultados.
Há muito que já entendemos que não basta apenas postar novos conteúdos. É preciso usar os dados para entender como desenvolver estratégias criativas para cada um dos canais.
Para entender qual tipo e formato de conteúdo faz mais sentido, além de descobrir novas tendências, o Winnin Insights é a ferramenta ideal.
Depois do conteúdo pronto, é interessante saber o que o público pensa e comenta sobre a marca. Para isso, Buzzmonitor e Sprout Social são excelentes.
Por fim, para analisar os resultados em forma de dados, Etus, Mlabs, Hootsuite, entre outras do segmento farão um bom trabalho.
3. Captura de leads
Em Marketing Digital, a captura de leads é quando a empresa obtém os contatos de pessoas interessadas no produto ou serviço. Ok, mas o que há de data-driven nessa etapa?
Ferramentas como HubSpot, RD Station e até chatbots fornecem dados para a tomada de decisão.
Além de analisar todos os leads de um determinado período, você também consegue entender se as ações complementares como mídia paga, produção de conteúdo, e-mail marketing, entre outras estão trazendo resultados.
A partir de então, é possível analisar se existe algum gargalo no seu funil de vendas ou se as taxas de conversão estão saudáveis.
4. E-mails marketing
Os e-mails marketing não se tratam apenas de e-mails, por assim dizer. Eles contêm informações valiosas sobre o comportamento do potencial cliente e consumidor.
Como uma boa data-driven, a ferramenta de automação de marketing fornece dados e insights para melhorar a performance da sua estratégia.
Você vai entender qual é o público que abre os e-mails, quantas pessoas clicaram e quantas delas se tornaram clientes, por exemplo. Ferramentas como HubSpot, RD Station e Lahar são especialistas no assunto.
5. Análise de vendas
Como você já sabe, as decisões tomadas com base em dados são muito mais poderosas do que as tomadas com base em achismos. E nisso, um CRM como o Ploomes é essencial.
Com ele, os líderes de times poderão analisar as informações fornecidas, comparar relatórios e, assim, tomar decisões claras para impulsionar o crescimento dos negócios.
Além disso, os dados ficam mais organizados e todos os times podem atuar de forma integrada, evitando o desencontro de informações.
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Tome decisões baseadas em dados
Com tantas ferramentas no mercado, você já não tem mais desculpas para não implementar a cultura data-driven em sua empresa.
Ser data-driven é uma das mais importantes e significativas mudanças que a sua empresa pode — e deve ter.
Pode até existirem outros caminhos, mas nenhum outro permite aumentar os resultados da empresa de forma previsível.
Esta visão é extremamente importante e, com certeza, deve ser adotada por profissionais, não apenas de marketing, mas de todas as áreas. Ser data-driven já não é mais uma opção, é a realidade.
Qual é a importância que a sua empresa dá para os dados?